A prisão do guarda civil municipal Henrique Marival de Souza foi convertida em preventiva após audiência de custódia nesta terça-feira (7). Ele matou a tiros o secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano de Osasco, Adilson Custódio Moreira, de 53 anos, após reunião dentro da sede da Prefeitura de Osasco, no início da noite da segunda-feira, 6.
Segundo as investigações preliminares, Souza se revoltou com uma mudança de funções decidida pela sua chefia e anunciada por Moreira. Ele deixaria de integrar a equipe de segurança pessoal do agora prefeito Gerson Pessoa (Podemos) para voltar a atuar nas ruas.
Ao final do encontro, Moreira disse que os guardas que quisessem conversar em particular poderiam esperar que seriam atendidos. Souza foi o último a se reunir com o secretário adjunto e, armado, aproveitou a ocasião para rendê-lo. O secretário havia deixado sua arma em casa.
Pelo menos oito disparos, segundo a Polícia Civil, e ao menos quatro atingiram o secretário. Está pendente ainda o laudo necroscópico. Quando foram disparados, Souza estava sozinho com Moreira numa sala na sede da prefeitura, e ninguém soube dizer se o secretário havia sido atingido se imediato.
O guarda-civil foi preso e conduzido ao 5º Distrito Policial de Osasco, onde deve ser indiciado por homicídio. Segundo o comando da Guarda Civil Municipal de Osasco, Souza não era alvo de denúncias nem de investigações por processos administrativos. Ele integra a Guarda há mais de 15 anos.