CCJ mantém prisão de Chiquinho Brazão, acusado por morte de Marielle

Político está preso sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, em 2018

Da redação

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou e deu aval nesta quarta-feira (10) à prisão do então deputado Chiquinho Brazão (sem partido). Ele e o irmão, Domingos Brazão, são apontados como mandantes do assassinato de Marielle Franco e estão presos desde 24 de março. 

Foram 39 votos a favor de manter a prisão de Brazão, ante a 25 votos contrários. Um deputado se absteve da decisão. Depois de votado na CCJ, o parecer vai ao plenário da Câmara, onde são necessários 257 votos para que Chiquinho Brazão seja solto ou mantido na cadeia.

O relator do caso na CCJ, Darci de Matos (PSD-SC), leu seu parecer na sessão anterior. Ele defendeu a manutenção da prisão de Brazão ao concordar com a tese do STF de que a preventiva do deputado foi decretada por atos de obstrução à Justiça, que, segundo o Supremo, “continuavam a ser praticados ao longo do tempo”.

Entre os atos, de acordo com o relator, estão o comprometimento de operações policiais que investigavam o caso e de provas, como imagens de câmeras de segurança que poderiam elucidar o caso.

Atualmente, Brazão está detido na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
 

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