Vacinação contra Covid-19 para crianças de 3 e 4 anos começa nesta sexta em SP

Instituto Butantan doou 2 milhões de doses de CoronaVac para o Estado

Da Redação

A vacinação contra a Covid-19 para todas as crianças de 3 e 4 anos começa nesta sexta-feira (30) no Estado de São Paulo. Em agosto, o governo estadual já havia liberado a imunização dessa faixa etária para indígenas, quilombolas e crianças com comorbidades ou deficiências.

De acordo com o governo, a Secretaria de Estado da Saúde recebeu do Instituto Butantan uma doação de 2 milhões de doses de CoronaVac, o que permitirá a expansão da vacinação. 

Em julho, a Anvisa aprovou o uso emergencial da Coronavac para vacinar crianças de 3 e 4 anos contra a Covid-19. No entanto, de acordo com o governo de São Paulo, "o Ministério da Saúde não havia disponibilizado doses suficientes para vacinar toda esta população do estado e do país".

Na cidade de São Paulo, a imunização dessa faixa etária começou na quarta-feira (20). 

A Secretaria Municipal de Saúde informou que serão priorizadas, neste primeiro momento, crianças dessa faixa etária com comorbidades, com deficiência permanente e indígenas. A estimativa é que esse grupo abrange 15 mil crianças. Ao todo, são mais de 313 mil crianças entre 3 e 4 anos de idade na capital paulista, sendo 155 mil com 3 anos e 158 mil com 4 anos.

Quem estiver fora desses critérios, poderá se inscrever nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para o recebimento de doses remanescentes. Para entrar na fila da xepa, os responsáveis devem procurar a unidade mais próxima de casa ou da escola, disponibilizando, além da identificação, o endereço e o telefone para convocação.

No último dia 15, o Ministério da Saúde decidiu recomendar a aplicação da vacina CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos. 

Em nota, a pasta informou que os estoques já existentes nos estados e municípios deveriam ser utilizados também nesse novo público. No entanto, o ministério informou que “segue em tratativas para aquisição de novas doses”.

Para vacinar

No ato da vacinação, os responsáveis devem apresentar documento de identificação da criança, preferencialmente o CPF. Em relação à condição de saúde, nos casos em que atende aos critérios estabelecidos como prioridade, é necessário apresentar comprovante da condição de risco, como receitas ou relatórios físicos ou digitais. Nestes documentos, devem constar a identificação do paciente, o registro do Conselho Regional de Medicina (CRM) com carimbo do médico e a validade de dois anos de emissão.

Entre as crianças com idade de 5 a 11 anos, a cobertura vacinal da primeira dose contra a Covid-19 é de 93,8%, somando pouco mais de 1 milhão de doses aplicadas. A segunda dose, por sua vez, foi aplicada em 72,9% do público-alvo, cerca de 790 mil crianças. Entre os adolescentes de 12 a 17 anos, a cobertura vacinal para duas doses está em 105,9%. 

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