Robinho, condenado por estupro, tem extradição à Itália negada pelo Brasil

Negativa do governo brasileiro para a extradição do ex-jogador do Santos e da seleção brasileira, foi feita com base no artigo 5º da Constituição Federal

Da redação

O governo brasileiro negou nesta quinta-feira (3) o pedido do Ministério da Justiça da Itália, que pedia a extradição do ex-jogador Robinho, condenado em última instância por estupro de grupo contra uma jovem albanesa em 2013. A solicitação havia sido feita no início de outubro

A negativa do Brasil para a extradição do ex-jogador do Santos e da seleção brasileira, foi feita com base no artigo 5º da Constituição Federal, que nega a extradição de cidadãos brasileiros.

Porém, uma fonte ouvida da justiça italiana informou que novidades sobre o caso serão divulgadas em breve. 

Relembre o caso

O crime aconteceu em janeiro de 2013, em uma boate de Milão - Robinho era jogador do Milan à época. A vítima, uma albanesa atualmente com 32 anos, revelou ter sido embriagada e forçada a manter relações sexuais com seis homens, entre eles Robinho e Ricardo Falco, enquanto estava alcoolizada e inconsciente.

Os outros quatro brasileiros não foram acusados formalmente, apenas citados nos autos. Robinho nega o estupro e diz que a relação sexual foi consentida.  

Em outubro de 2020, o Santos anunciou a volta do jogador para sua quarta passagem pelo clube paulista, mas o acordo foi cancelado depois da repercussão negativa do caso.

O ex-atleta de 38 anos, que já atuou também por Real Madrid, Manchester City, Mlian, Atlético-MG e Seleção Brasileira, se aposentou do futebol após a condenação e vive de forma discreta na cidade de Santos.

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