A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se laranjas ajudaram a influenciadora digital Priscila Santos, conhecida como “Rainha do reboque”, a enriquecer com fraudes em leilões de veículos. Ela é investigada por estelionato e organização criminosa e deve ser ouvida nesta semana.
A história da mulher negra que saiu da roça, no interior do Espírito Santo, para virar a “Rainha dos reboques”, por muito tempo, serviu de inspiração para milhares de pessoas. Só com o governo do Rio de Janeiro, a Rebocar, empresa de Priscila, conseguiu um contrato de R$ 25 milhões.
Nas redes sociais, onde é seguida por quase meio milhão de seguidores, Priscila alterna a ostentação com dicas sobre negócios e assuntos da vida, como amizade. A polícia suspeita que a rotina de viagens e badalação dos amigos seja bancada por um esquema criminoso que deixou pela estrada um caminhão de dívidas.
Priscila e outros funcionários da Rebocar devem ser intimados a prestar depoimento, nesta semana, na Delegacia de Defraudações, da Polícia Civil, que instaurou um inquérito para apurar o caso. Os investigadores suspeitam que os amigos de confiança da influenciadora possam ser, na verdade, os laranjas dela.