Prisão de sócio da Transcap: relembre a suposta ligação de mais empresas com PCC

Além da Transcap, outras três empresas que operam em São Paulo são investigadas por envolvimento com lavagem de dinheiro

Da redação

Empresas de ônibus são investigadas por suposta ligação com PCC
Divulgação/Transunião

Acusado de extorsão e ameaças com menção à máfia das drogas, o PCC, Valter da Silva Bispo, presidente da Viação Transcap, empresa de ônibus que opera em São Paulo, foi preso em casa, em Alphaville, bairro nobre da região metropolitana. O local também foi alvo de busca e apreensão. 

Os policiais também estiveram na sede da empresa e em mais dois imóveis que pertencem a Valter, preso temporariamente na primeira fase da força-tarefa montada pela Polícia Civil em conjunto com o Ministério Público de São Paulo.

Nos quatro endereços ligados a Valter, a polícia recolheu documentos que podem servir para outra investigação que acontece de forma paralela, a que envolve empresas de ônibus ligadas ao PCC. O empresário é suspeito de lavar dinheiro na empresa de ônibus.

O contrato da Transcap com a prefeitura de São Paulo é de pouco mais de R$ 1 bilhão por 20 anos de concessão. A investigação ainda é sigilosa. Pelo menos mais três empresas de ônibus, na capital, já foram alvos de operação por suspeita de lavagem de dinheiro e envolvimento com a facção criminosa que age dentro e fora dos presídios.

A Transunião, atuante na zona Leste, passou a ser investigada depois que o ex-diretor Adalto Soares Jorge foi morto em maio de 2022. Na operação de junho, foram presos os acusados de envolvimento no assassinato citado, um diretor e um ex-gerente de manutenção.

A Upbus, da zona Leste, é alvo de operações desde que meia tonelada de maconha foi apreendida na empresa. A investigação aponta Anselmo Santa Fausta, o “Cara Preta”, e Cláudio Django.

A Allibus, também atuante na zona Leste, é outra empresa investigada, cujo contrato com a prefeitura de São Paulo é de quase R$ 2,2 bilhões.

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