Polícia prende segundo suspeito da morte de jovem trans pela amiga

Investigações apontam que mulher trans matou a amiga para assumir a identidade dela e se apropriar dos bens da vítima

Da redação

A Polícia Civil de São Paulo prendeu o segundo suspeito de participar da morte da jovem transexual identificada como Marcelo do Lago Limeira (mulher trans). Segundo as investigações, Maryana Elisa Rimes, também mulher trans, cometeu o crime para assumir a identidade da vítima e se apossar de bens. O caso aconteceu na Grande São Paulo.

Ronaldo Bertolini é suspeito de repassar os medicamentos aplicados por Maryana em Marcelo e de ajudar a ocultar o corpo. A vítima tinha iniciado um tratamento de mudança de gênero.

Maryana é cantora e maquiadora. Ela teria conhecido a amiga em festas. A prisão aconteceu em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, a farsa persistiu por mais de um ano.

A prisão dos suspeitos aconteceu depois de um pedido de investigação da irmã da vítima ao sentir falta dela. Em mais de um ano, a polícia apurou o desvio de mais de R$ 1 milhão da conta de Marcelo.

A polícia encontrou o corpo da vítima. A autoridades contam que Maryana, com ajuda de um comparsa, tentou queimar o cadáver de Marcelo.

De acordo com a polícia, o crime aconteceu após Marcelo passar por uma cirurgia. Ela passava por tratamento de mudança de gênero. Maryana, então, sob o argumento de cuidar da amiga, foi para casa da vítima, onde a matou com dosagens excessivas de um medicamento supostamente fornecido pelo outro suspeito, identificado como Ronaldo Bertolini.

Após o assassinato, ambos foram para um sítio no interior de São Paulo, onde tentaram se livrar do corpo. Primeiro, atearam fogo, mas, sem sucesso, descartaram o cadáver numa área de mata.

Durante a apropriação dos bens, Maryana recebia alugueis de apartamentos alugados por Marcelo, além de uma mesada que uma tia pagava todos os meses.

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