Polícia prende mulher trans suspeita de matar amigo para se apossar de bens

Maryana Elisa, investigada pela morte de Marcelo Limeira, usou a identidade da vítima e movimentou cerca de R$ 1 milhão

Da redação

A Polícia Civil prendeu Maryana Elisa Rimes, 49 anos, uma mulher transexual acusada de matar o amigo para se apossar dos bens dele, cuja movimentação financeira está em torno de R$ 1 milhão. Investigações apontam que ela usou a identidade dele após o homicídio.

Maryana é cantora e maquiadora. Ela teria conhecido Marcelo do Lago Limeira em festas. A prisão aconteceu em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Segundo a polícia, a farsa persistiu por mais de um ano.

O crime só foi descoberto após uma gerente de banco desconfiar que Maryana não era o Marcelo. A funcionária notou que a suspeita fazia muitas movimentações financeiras. Após checar as imagens, a polícia foi acionada, que iniciou a investigação.

A polícia encontrou o corpo da vítima. A autoridades contam que Maryana, com ajuda de um comparsa, tentou queimar o cadáver de Marcelo. O outro suspeito de envolvimento no crime já foi identificado, mas ainda não foi encontrado.

De acordo com a polícia, o crime aconteceu após Marcelo passar por uma cirurgia. Ele também passava por tratamento de mudança de gênero. Maryana, então, sob o argumento de cuidar do amigo, foi para casa da vítima, onde a matou com dosagens excessivas de um medicamento fornecido pelo outro suspeito, identificado como Ronaldo Bertolini.

Após o assassinato, ambos foram para um sítio no interior de São Paulo, onde tentaram se livrar do corpo. Primeiro, atearam fogo, mas, sem sucesso, descartaram o cadáver numa área de mata.

Durante a apropriação dos bens, Maryana recebia alugueis de apartamentos alugados por Marcelo, além de uma mesada que uma tia pagava todos os meses.

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