Cerca de 300 pessoas foram dispersadas de uma balada clandestina na zona leste de São Paulo. O caso aconteceu por volta da 0h30 desta segunda-feira (28), na Av. Amador Bueno da Veiga, 4870, na Penha. 

De acordo com a Polícia Civil, chegou ao conhecimento do setor de inteligência, criado para combater balada ilegais, que o endereço abrigava um evento clandestino. 

Assim, agentes da força-tarefa de fiscalização foram até o local, onde funciona o Palazzo Lounge Beer, uma casa de festas. Lá, acontecia um baile funk. 

Vídeos registrados pouco antes da chegada das autoridades mostram o evento acontecendo e o completo desrespeito às medidas de proteção impostas pela pandemia do novo coronavírus. 

Segundo o Procon, ao menos 55 dos 300 envolvidos foram encontrados sem utilizar a máscara de proteção facial. Apenas por conta dessa infração, a multa à casa deve chegar a mais de R$275 mil.

O Canil da Polícia Militar também participou da ação, mas, até o momento, não há notícia sobre apreensão de drogas. 

Copos e garrafas de bebidas, além de narguilés, eram compartilhados pelo público, em sua maioria composto por jovens. 

O dono do local se apresentou e foi levado a depor junto a outras três pessoas, entre organizadores e seguranças da balada.

Duas estudantes foram detidas por desobediência. Durante a dispersão do público, elas se negaram a entregar suas identidades. O local foi autuado, interditado e lacrado.

O caso foi levado ao Departamento de Polícia e Proteção à Cidadania, onde deve ser lavrado termo circunstanciado. 

Mais aglomeração

Cerca de 180 pessoas foram flagradas em festa ilegal no Brás também na capital paulista. O caso aconteceu no início da noite deste domingo (27). Segundo a Polícia, o local onde acontecia o evento não tinha alvará ou autorização para funcionamento como bar e restaurante. 

No Arena Beach Club, 40 dos 178 frequentadores foram encontrados sem a máscara de proteção facial, o que equivale a uma multa de mais de R$200 mil. O lugar está registrado como uma arena de esportes. 

Após a dispersão do público, promoters, seguranças e um DJ foram levados a depor por agentes da força-tarefa de fiscalização. A quantidade dos conduzidos a serem ouvidos não foi divulgada. O local foi autuado, interditado e lacrado.

O caso foi registrado no Departamento de Polícia e Proteção à Cidadania, onde os detidos foram liberados após assinatura de termo circunstanciado.