Menor que jogou bomba que matou menina responderá por ato análogo a homicídio

Adolescente de 14 anos que atirou explosivo dentro de uma casa em Barretos (SP) ainda não foi apreendido

Gustavo Gimenez, do 1º Jornal

O adolescente de 14 anos que jogou um explosivo dentro de uma casa, causando a morte da menina Aylla Manuella, de 4 anos, em Barretos, no interior de São Paulo, foi indiciado por ato infracional análogo ao crime de homicídio. A delegada do caso pediu ao Ministério Público que o jovem seja internado provisoriamente.

O menor ainda não foi apreendido e está escondido por medo de represálias de moradores locais - a casa em que ele vivia foi incendiada por um grupo de cerca de 30 pessoas logo após o fato, que aconteceu no último sábado (25).

Imagens mostram o momento em que um adolescente arremessou a bomba em direção à casa da menina, que acabou ferida no peito e na nuca pelos estilhaços da explosão do artefato, que caiu próximo ao colchão em que ela estava. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte.

Para a delegada do 3º DP de Barretos, Juliana da Silva Paiva, o jovem tinha noção que no local viviam três pessoas. Segundo depoimento, o pai chegou a pedir para que ele parasse de arremessar as bombas, no que foi ignorado.

A polícia segue investigando a motivação dos atos do adolescente, que acabaram culminando na morte de Aylla.

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