Frente BrazUcra: Brasileira resgata família ucraniana na fronteira

Clara Magalhães foi entrevistada nesta terça-feira (8) no 1º Jornal

Da Redação

“Eu fui entregar doações em uma escola e o pai me abordou perguntando se eu estava saindo do país e falei que sim e ele perguntou se eu podia leva-los eu disse que sim. Fazer essa jornada foi particularmente difícil de assistir”, contou Clara Magalhães, da Frente BrazUcra no 1º Jornal desta terça-feira (8). 

Clara disse que transportava um adolescente de 17 anos, uma menina de 7 anos e a mãe deles. O pai teve que ficar na Ucrânia porque os homens de 18 a 60 anos não podem sair do país. Ela ainda explicou qual é a situação na fronteira.  

“A movimentação está cada vez maior nas fronteiras. A gente vê os postos nas cidades mais rurais polonesas, uma falta de infraestrutura e doações, o fluxo de pessoas que chega é muito grande. Dentro da Ucrânia a gente é cada vez mais reconhecido, como se a gente tivesse feito nosso próprio corredor humanitário”, explicou Clara, que falou que não é parada em barricada e tem escolta policial pela fronteira, caso haja trânsito. 

Ainda sem acordo para o fim da guerra, a Rússia deu início neste 13º dia da invasão ao cessar-fogo em cinco cidades da Ucrânia para a retirada de civis. Os corredores humanitários foram abertos hoje em Kiev, Irpin, Kharkiv, Sumy e Mariupol.

Os comboios, segundo as agências internacionais, são compostos por ônibus e veículos particulares, mas os destinos não foram informados. 

Mais cedo, a Ucrânia havia classificado como “imoral” a proposta de uma saída para o território russo ou para Belarus, aliado do Kremlin. Até agora, mais de 1,7 milhão de pessoas deixaram a Ucrânia, e o número pode chegar a 4 milhões. 

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