Família chegou a pagar resgate após sequestro de mulher ligada a Mara Gabrilli

Irmã de cuidadora da senadora foi libertada depois de ficar refém de criminosos na Zona Leste de São Paulo

Da Redação, com Primeiro Jornal

Os valores transferidos pela família da irmã de uma cuidadora da senadora Mara Gabrilli (PSDB), que foi libertada nessa quinta-feira (19) de um sequestro em São Paulo, devem ser recuperados, segundo a Polícia Civil. 

A investigação busca esclarecer o envolvimento de mais pessoas no sequestro da mulher, que teve o nome preservado. Dois homens foram presos. 

Ela foi sequestrada na Zona Leste da capital paulista, dentro de um carro. Os criminosos usaram dados pessoais da vítima para fazer saques bancários e transferências via PIX.  

A vítima contou aos policiais que chegou a ser agredida dentro do veículo. O tempo em que ela ficou refém não foi revelado.  

Durante a ação, os sequestradores entraram em contato com a família e pediram um resgate. Um dos familiares chegou a fazer uma transferência. A irmã da vítima, no entanto, procurou a polícia, que pediu o bloqueio de contas para impedir outros saques pelos criminosos. 

Resgate

O delegado Tarcio Severo, da Divisão Antissequestro da Polícia Civil, afirma que a Polícia Militar (PM) conseguiu encontrar os bandidos. 

“Parabéns à Polícia Militar que conseguiu prender os sequestradores e libertar a vítima. Nós estávamos monitorando, quando tomamos conhecimento por meio da cuidadora da senadora que veio até a delegacia, passou as informações”, conta. 

Depois do resgate, a vítima foi levada a um hospital. “Ela estava um pouco abalada. A gente socorreu ela e levou ela ao PS e ficou um pouco mais calma. A gente vai obter maiores informações, acerca de quantas pessoas participara, como foi a forma de arrebatamento”, diz o delegado.  

Tarcio Severo afirma que a Polícia Civil irá investigar a participação de mais integrantes da organização criminosa. 

“Além das transferências bancárias, que é a prática comum que eles fazem, por PIX e transferências, eles também ligaram para a família pedindo valor de resgate. A família já estava conosco na Divisão Antissequestro, recebeu todas as orientações. Um dos parentes não aceitou e quis fazer o pagamento. É normal. Os valores que foram transferidos, grande parte foi recuperada. A gente está em contato com os bancos para fazer o acautelamento desses valores. Então, eles não vão conseguir sacar”, afirma. 

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