Primeiras análises indicam que vacina de Oxford tem eficácia de 70% entre voluntários brasileiros

Primeiras análises indicam que vacina de Oxford tem eficácia de 70% entre voluntários brasileiros

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

Primeiras análises indicam que vacina de Oxford tem eficácia de 70% entre voluntários brasileiros
Reprodução

As primeiras análises dos testes indicam que a vacina de Oxford é segura e tem eficácia em torno de 70% entre os voluntários brasileiros. Foi o que revelou em entrevista à Rádio Bandeirantes, no Jornal Gente, a pesquisadora responsável pelos estudos clínicos no país.

Ainda segundo Lily Yin Weck, professora da Universidade Federal de São Paulo, nenhum voluntário teve reações adversas. “O Brasil incluiu 10.300 voluntários, uma participação expressiva. Nós fizemos uma análise interina que mostrou que a vacina é eficaz ao redor de 70%, segura e de fácil conservação, 2 a 8 graus. A gente tem toda uma rede já pronta para receber a vacina”, disse.   

A vacina desenvolvida pela universidade britânica junto com a farmacêutica AstraZeneca deve começar a ser usada no Reino Unido já nos próximos dias. Lily Yin Weck prevê um trâmite rápido do processo de autorização na Anvisa e o início da aplicação no Brasil em "meados de fevereiro".

“Acho que em meados de janeiro, lá para o dia 20, já consiga aprovação no Brasil. Em fevereiro a Fiocruz já deve estar lançando as vacinas e em meados de fevereiro a gente já deve estar vacinando não a população toda, mas os idosos e profissionais de saúde”, afirmou. 

Essa vacina é a principal aposta do governo federal para interromper a circulação do coronavírus no Brasil. De acordo com a pesquisadora Lily Yin Weck, a grande vantagem do acordo para a produção pela Fiocruz é a transferência de tecnologia.

“Nós temos acordado com a AstraZeneca 100 milhões de doses até a metade do ano que vem e nesse meio a Fiocruz já começa a produzir. Nós temos a vantagem de ter uma vacinação sustentada. Há muitos anos o Brasil investe sempre em autossuficiência em vacinas. Se o Brasil não foi o primeiro que começou ele vai ter a chance de manter para sua população”, explicou

Além do Reino Unido, a Argentina também já aprovou o uso emergencial da vacina de Oxford.

Assista a entrevista:

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