Primeira pessoa a ser vacinada com CoronaVac em SP será um profissional da saúde

Da Redação, com BandNews FM e Rádio Bandeirantes

Secretário de estado da saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, falou sobre o início da imunização Reprodução
Secretário de estado da saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, falou sobre o início da imunização
Reprodução

A primeira pessoa a ser imunizada com a CoronaVac, em São Paulo, será um profissional de saúde. A afirmação é do secretário de saúde do estado, Jean Gorinchteyn, entrevistado pela BandNews FM na manhã desta sexta-feira (08). Confira:

Após reuniões com a Anvisa, o Instituto Butantan vai encaminhar, ainda hoje, o restante dos documentos para pedir o uso emergencial da CoronaVac no Brasil. Por questões contratuais, o registro definitivo só pode ser feito pela Sinovac, empresa chinesa responsável pela vacina.

O Ministério da Saúde já fechou um acordo para adquirir 100 milhões de doses da vacina. O governo federal também diz que a vacinação será simultânea em todo o país.

Na última quinta, aliás, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, disse que a Medida Provisória editada pelo presidente Jair Bolsonaro, que determina esse início simultâneo da campanha de vacinação, impediria o início da imunização no estado de São Paulo.

Jean Gorinchteyn, porém, disse que "se o governo começar antes, São Paulo começa antes, e o que não podemos é postergar". Ele citou que o estado, em outros anos, também começou campanhas nacionais antes dos demais estados. 

Segundo o secretário, a previsão está mantida: a vacinação em São Paulo começa no dia 25 de janeiro, focada nos profissionais de saúde e idosos. Para a população em geral, a expectativa é de que a vacinação seja feita no final do segundo semestre.

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Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o secretário estadual da saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou que há um entendimento de que não é mais possível pedir para que a população fique em casa. Mas existe a necessidade de rever horários e permissões de funcionamento para que a circulação seja limitada dentro do que é possível.

Especialistas na área da saúde afirmam que as próximas duas semanas serão de subida de novos casos e de internações, ainda como reflexo das festas de fim de ano. Por isso, conforme Gorinchteyn, é importante restringir a movimentação antes da chegada a esse pico.

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