Presidente do Conselho de Medicina do Rio é indiciado por assédio sexual

Técnica de enfermagem disse que Clóvis Bersot Munhoz dizia que era "muito quente"

Da Redação, com BandNews FM Rio

Presidente do Cremerj, o cirurgião ortopédico Clovis Munhoz
Reprodução / Cremerj

O médico cirurgião ortopédico Clóvis Bersot Munhoz, presidente do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro), é investigado pela Polícia Civil por um caso de suposto assédio sexual que teria ocorrido contra uma técnica de enfermagem no Hospitais Integrados da Gávea S/A (Glória D’Or), em agosto de 2021. 

De acordo com uma fonte ouvida pela reportagem da BandNews FM nesta quinta-feira (21), Munhoz já chegou a ser indiciado pelo crime. A investigação corre em sigilo.

O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público estadual, que pediu mais informações e diligências a corporação. O caso teria ocorrido em 2021, na sala de cirurgia do hospital particular na Zona Sul da capital fluminense.

Em depoimento, a vítima disse aos agentes que o médico disse que era "muito quente" e que precisava ter mais relações sexuais por ter se casado muito cedo. Ela também contou que chegou a pedir demissão para evitar o médico. 

Moradora de Caxias, a jovem registrou a ocorrência na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher do município. A delegada Fernanda Fernandes optou por transferir o caso para a 9ª DP, no bairro Catete, próximo ao local onde o fato teria ocorrido e por não se tratar de violência doméstica. 

Em nota, o Cremerj informou que um procedimento administrativo foi instaurado à época e nele o médico frisou não ter proferido nenhuma das palavras mencionadas. Ainda segundo o conselho, após apuração internada, não foi encontrado nada em nome de Clóvis, e por conta disso ele tomou posse da presidência do grupo em fevereiro.

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