Presidente da Coreia do Sul é alvo de segundo pedido de impeachment após decretar lei marcial

Yoon Suk Yeol afirmou que irá 'lutar até o fim' para seguir no cargo; votação deve ocorrer sábado (14)

Da redação

Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul
Chung Sung-Jun/Pool via REUTERS/File Photo

Ao menos seis partidos de oposição apresentaram nesta quinta-feira (12) um novo pedido de impeachment contra Yoon Suk Yeol, presidente da Coreia do Sul. O motivo é o decreto de uma lei marcial, que ele assinou e derrubou após pressão popular na semana passada. 

Após o decreto, ele chegou a passar por um impeachment, que foi negado pelo Parlamento. Os seis partidos, liderados pelo Partido Democrata, sugeriram que uma votação de um novo impeachment ocorra no sábado (14), uma semana após a primeira ter fracassado. 

Ao menos oito votos do People Power Party são necessários, para a maioria de dois terços ser necessária para o impeachment. Os membros boicotaram a primeira votação, o que causou a sobrevivência de Yoon no cargo. 

Em discurso, o presidente da Coreia do Sul afirmou que irá 'lutar até o fim'. "Quer eles me acusem ou me investiguem, eu enfrentarei tudo honestamente", disse. Agora, o partido dele se aproxima de um apoio ao impeachment. 

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