O presidente da Argentina Alberto Fernández pediu o fim da violência e do discurso de ódio no país em pronunciamento horas após a ex-presidente Cristina Kirchner sofrer uma tentativa de atentado em Buenos Aires.
"Não há possibilidade que a violência conviva com a democracia", afirmou.
Fernandez disse que este é o mais grave que aconteceu desde a recuperação da democracia e falou que Cristina continua viva por um milagre.
Ele também afirmou que o ataque merece o mais forte repúdio de todos os setores políticos, de todos os homens e mulheres que compõem a república, e que é preciso recuperar a convivência democrática que foi quebrada pelo discurso de ódio. Ele pediu que o homem detido seja respeitado e julgado e decretou feriado nesta sexta-feira (2) para que os argentinos possam prestar solidariedade a Cristina Kirchner.
Entenda
Um homem foi preso após apontar uma arma para a ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na noite desta quinta-feira (1º), enquanto ela cumprimentava partidários ao lado da casa dela, no bairro de Recoleta, em Buenos Aires.
A tentativa de assassinato aconteceu na frente da casa da vice-presidente. Um homem usando touca e máscara apontou a arma e chegou a disparar, mas a pistola acabou falhando.
Segundo o ministro da Segurança, Aníbal Fernandez, o suspeito foi identificado como Fernando Andres Sabag, de 35 anos, um cidadão brasileiro que trabalha em Buenos Aires como motorista de aplicativo.