O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, foi baleado e socorrido às pressas para um hospital nesta quarta-feira (15). O incidente aconteceu após uma reunião do governo eslovaco em Handlová, próximo da capital, Bratislava, informou a agência de notícias TASR. O estado de saúde é considerado grave. 

Segundo a agência de notícias Reuters, ele foi levado às pressas para um hospital de Handlova. Na sequência, ele foi transportado de helicóptero para um outro hospital do país para tratamento urgente. 

Reportagens do canal de TV eslovaco TA3 disseram que o premiê, de 59 anos, foi atingido no abdômen depois que quatro tiros foram disparados do lado de fora do local onde ocorreu a reunião. Um suspeito foi detido pela polícia local. 

Robert Fico, um político veterano, voltou ao poder na Eslováquia após as eleições do ano passado, alimentado em parte pelas promessas de suspender a ajuda militar à Ucrânia, pelas críticas às sanções dirigidas à Rússia e pelas campanhas contra os direitos LGBTQIA+. 

“Totalmente chocada com o ataque brutal ao primeiro-ministro de a Eslováquia Robert Fico, que condeno nos termos mais fortes possíveis. Desejo muita força neste momento crítico e rápida recuperação. Meus pensamentos também estão com sua família e pessoas próximas”, escreveu a presidente do país, Zuzana Caputová, nas redes sociais. 

Para a Ursula von der Leyen, os atos de violência não têm lugar na sociedade e comprometem a democracia, “o nosso bem comum mais precioso”. “Meus pensamentos estão com o primeiro-ministro e com sua família”, afirmou. 

Olaf Scholz, primeiro-alemão, declarou que está “profundamente chocado” com o ataque contra o político eslovaco. “A violência não deve existir na política europeia. Nestas horas, os meus pensamentos estão com Robert Fico, a sua família e os cidadãos da Eslováquia”, reforçou.