O Comitê Técnico Operacional para o enfrentamento da varíola dos macacos, implementado pela Secretaria Municipal da Saúde na cidade de São Paulo, definiu medidas sanitárias para a prevenção e controle da doença em estabelecimentos de prestação de serviços como restaurantes, supermercados, salões de beleza, academias, hotéis e motéis.
Entre as recomendações estão: evitar contato íntimo, como beijar, abraçar ou manter relações sexuais com pessoas que tenham erupções cutâneas e ou que tenha tido diagnóstico confirmado para monkeypox; usar máscara (cobrindo boca e nariz) para proteção contra gotículas e saliva; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, brinquedos e objetos de uso pessoal e higienizar frequentemente as mãos com água e sabão ou álcool em gel.
As medidas já adotadas durante a pandemia de Covid-19 devem ser reforçadas.
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Além disso, o comitê está em tratativas com a Secretaria Municipal da Educação (SME) e com o Governo do Estado para determinar os protocolos sanitários a serem seguidos pelas escolas.
“Estamos trabalhando no detalhamento das diretrizes, mas, de forma geral, a orientação é que pais ou responsáveis não encaminhem seus filhos à escola caso a criança apresente qualquer suspeita de sinal ou sintoma de monkeypox, como lesões na pele associadas ou não a febre, ínguas, cansaço e dores de cabeça, musculares e nas costas e procurem imediatamente a Unidade Básica de Saúde [UBS] mais próxima de casa para avaliação”, afirmou Melissa Palmieri, médica da Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa).
Monitoramento de casos
Desde maio, com o registro dos primeiros casos no mundo, a rede municipal implementou a busca ativa e o monitoramento de casos suspeitos nos serviços de saúde. O primeiro caso de monkeypox na cidade de SP foi registrado em 9 de junho e, até esta quarta-feira (24), o total de pacientes confirmados era de 1.912, de acordo com o Boletim Monkeypox, disponível no site da SMS.
O atendimento para os casos suspeitos de infecção vem sendo realizado em toda a rede municipal de saúde, como Unidades Básicas de Saúde (UBSs), prontos-socorros e prontos atendimentos da capital.