Prefeitura de SP pode pedir comprovante de residência contra "turismo de vacina"

Falta de 2ª dose da CoronaVac em cidades do Estado tem causado ida de pessoas à capital

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

A Prefeitura de São Paulo pode passar a exigir a apresentação de um comprovante de residência para conter o chamado "turismo da vacina". Algumas cidades do Estado, como Praia Grande, têm registrado falta da segunda dose de imunizantes nas Unidades Básicas de Saúde. 

Por isso, moradores têm se deslocado até a capital para conseguir a vacinação completa dentro do intervalo máximo entre as doses, que é de até 28 dias. 

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o secretário municipal de Saúde Edson Aparecido afirmou que se o movimento continuar, as UBS poderão passar a exigir a confirmação de que a pessoa mora no município. 

Segundo o secretário, a grande procura de vacina por pessoas de outras cidades ocasionou "desabastecimentos pontuais" na capital. Além disso, erros em estimativas sobre a quantidade de homens e mulheres de diferentes faixas etárias também provocaram o problema. 

Para os paulistanos que não conseguiram tomar a segunda dose, Edson Aparecido garantiu que após a Secretária de Saúde ser informada, o posto em questão será reabastecido em até 48 horas. 

Ainda nesta semana, as unidades de vacinação receberão uma nova orientação sobre a "xepa da vacina". 

Os postos vão começar a cadastrar pessoas acima de 55 anos para receber os imunizantes que sobrarem no fim do dia que não podem ser reaproveitados uma vez que o frasco for aberto. 

Até então, somente pessoas com mais de 60 anos ou profissionais de saúde de qualquer idade eram chamados para receber essas vacinas. 

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