Prefeitura de SP negocia compra de vacinas da Pfizer

Da redação com Rádio Bandeirantes

Prefeitura de SP negocia compra de vacinas da Pfizer Reprodução
Prefeitura de SP negocia compra de vacinas da Pfizer
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Fontes da prefeitura de São Paulo admitem à Rádio Bandeirantes que iniciaram a negociação de doses com a Pfizer para a capital. As informações são da repórter Bruna Barboza.  

Ontem, a Câmara dos Vereadores aprovou um projeto de lei que autoriza a administração municipal a comprar diretamente de laboratórios vacinas contra a Covid-19. Segundo o texto, os imunizantes só podem ser comprados "em caso de oferta insuficiente pela União".  

A permissão para compra é válida apenas para as que já foram aprovadas pela Anvisa, como a do laboratório americano.

Ainda não há contrato de intenção de compra, nem uma estimativa de quantas doses seriam adquiridas pela cidade de São Paulo.

Senado e STF

Na terça-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou por unanimidade uma liminar concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski, a pedido da OAB, que autoriza estados e municípios a comprarem vacinas contra a Covid-19 caso o Ministério da Saúde não consiga fornecer doses suficientes pelo Plano Nacional de Imunização. A medida, entretanto, não tira as responsabilidades do governo federal.

O julgamento definiu que somente vacinas aprovadas pela Anvisa podem ser adquiridas, mas dá 72 horas, a partir do pedido de uso emergencial, para que a agência analise os dados de imunizantes aprovados nos EUA, China, Japão e União Europeia.

Na quarta-feira (24), o Senado aprovou um projeto do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que além de liberar a comercialização com estados e municípios, ainda libera a venda para empresas privadas desde que os grupos prioritários sejam atendidos primeiro.

Governo federal critica a Pfizer

O presidente Jair Bolsonaro tem criticado reiteradamente um item no contrato da Pfizer que isenta a farmacêutica de possíveis efeitos colaterais com a vacina.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, se uniu a Bolsonaro nas críticas nesta quinta-feira. “Outros países se dobraram a essa exigência, mas e se houver problemas? O laboratório lava as mãos. Somos contrários a cláusulas abusivas”, afirmou.

A Pfizer diz que tem capacidade de oferecer 100 milhões para o Brasil, boa parte delas ainda no primeiro semestre, desde que um acordo seja fechado em breve. A empresa afirma que negocia, sem sucesso, com o governo federal desde o meio do ano passado.

A vacina da Pfizer já é usada nos EUA, Reino Unido e Israel desde dezembro de 2020.

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