Contrariando o governo de São Paulo, a prefeitura da capital já liberou a aplicação de todas as doses disponíveis da vacina contra a Covid-19. As informações são da repórter Maju Arruda Leite, da Rádio Bandeirantes.
A recomendação era aplicar metade do lote da CoronaVac, e a outra ficaria armazenada para realizar a segunda aplicação, que tem de ser feita em até 14 dias.
Nesta última quarta-feira, 27, a secretaria municipal da saúde orientou que todas as vacinas à disposição sejam aplicadas.
Com a chegada de 165 mil doses do imunizante da Oxford, mais profissionais da saúde serão imunizados - a segunda aplicação pode ser feita em até três meses.
Todos os funcionários de hospitais públicos e privados receberão a dose - incluindo os auxiliares, como os que trabalham na administração, limpeza e coleta de exames.
Até o momento, apenas os que trabalham na linha de frente estavam sendo imunizados.
Segundo o secretário municipal de saúde, Edson Aparecido, os colaboradores das unidades básicas também foram incluídos nesta etapa da campanha.
Idosos acamados e pessoas com transtorno mental que moram nos serviços de residência terapêutica também vão receber a vacina de Oxford.
A aplicação da segunda dose vai depender de novos envios pelo governo estadual e Ministério da Saúde.
Segundo o secretário de saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, a orientação ainda é guardar metade das vacinas disponíveis para garantir a segunda aplicação.
Os insumos que chegam da China na próxima quarta-feira, 03, serão suficientes para fabricar mais de 8 milhões de doses da CoronaVac. Desse total, 20% ficam em São Paulo e o restante será encaminhado ao Ministério da Saúde.
Com isso, Edson Aparecido afirma que há uma expectativa de iniciar a imunização dos idosos acima de 75 anos em março. Ao todo, a cidade de São Paulo recebeu 368.300 doses da vacina contra a Covid-19.