A prefeitura de Americana, em São Paulo, confirmou nesta sexta-feira (16) a morte de uma paciente por febre maculosa. O caso é de uma moradora de 58 anos de idade, que teria sido infectada pelo carrapato-estrela no município de Limeira.
A mulher morreu no dia oito de junho, mas o diagnóstico para a doença foi confirmado nesta sexta (16) pelo Instituto Adolfo Lutz. A paciente teria começado a manifestar sintomas quatro de junho. A vítima teve febre, dor de cabeça, náusea, vômito, dores musculares e prostração geral. Também nesta sexta, São Paulo registrou 13 novos casos suspeitos de febre maculosa.
Só neste ano, o Brasil registra mais de 50 casos de febre maculosa neste ano. As regiões sul e sudeste concentram a maior parte. Desde o início do ano, foram 18 confirmados no estado de São Paulo, com nove mortes, e 18 em Santa Catarina, sem nenhum óbito. No Rio de Janeiro, 8 casos e duas mortes, e em Minas Gerais, 9 registros com duas mortes.
A febre maculosa não é transmitida de uma pessoa para outra. A doença é provocada por uma bactéria presente no carrapato-estrela, que se hospeda principalmente em capivaras. As áreas rurais, com mato e próximas a rios são de maior risco.
Animais de estimação como cães e gatos podem ser picados e ficar doentes, mas não possuem porte para serem hospedeiros do carrapato.
Nas áreas de risco, existem alguns cuidados: usar roupas compridas e claras para facilitar a visualização do carrapato e sapatos fechados. Se encontrar um na pele, não espremer. A orientação é retirar com uma fita adesiva ou pinça.