Prefeito de SP diz que quer manter passagem de ônibus a R$ 4,40

Secretaria sugeriu reajuste para R$ 5,10 em 2022; decisão deve sair ainda nesta semana

Por Bruna Barboza

Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo Reprodução/Facebook
Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo
Reprodução/Facebook

A prefeitura de São Paulo ainda trabalha com a possibilidade de não reajustar o preço da passagem de ônibus a partir de janeiro. Só que, para isso, teria que arcar com o maior subsídio da história da cidade: R$ 3,8 bilhões.

Ontem (22), Ricardo Nunes recebeu do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) os dados sobre tarifas e custos do sistema. A sugestão, que está nas mãos do prefeito neste momento, é de R$ 5,10 - aumento de R$ 0,70 em comparação com a tarifa atual de R$ 4,40.

Para valer a partir do dia 1º de janeiro, o novo preço precisa ser informado à Câmara Municipal até domingo, dia 26 de dezembro. A legislação permite um aumento sem aprovação dos vereadores desde que a Casa seja informada com 5 dias de antecedência. 

O prefeito também não desistiu de conseguir uma colaboração do governo federal no custeio do óleo diesel e no pagamento da gratuidade de idosos. De acordo com fontes da Rádio Bandeirantes, ele pretende segurar o aumento até essa definição.

O problema é que, para as propostas avançarem, seria necessária uma votação no Congresso - atualmente em recesso. Nos bastidores, Nunes está otimista com a possibilidade de senadores pautarem o assunto no início de fevereiro.

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