O prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB), defendeu em entrevista à BandNews TV o lockdown que a cidade e os outros oito municípios da Baixada vão adotar entre a próxima terça-feira e o dia 4 de abril.
“Duas semanas atrás estávamos com 44% de leitos de UTI ocupados e nesta semana estamos com 80%. O vírus avançou muito rápido, o que é uma característica desta variante p1”, explicou ele, que também é presidente do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista.
“Hoje os hospitais privados de Santos não têm vaga. Não é o público. Nunca vi isso e olha que sou um profissional da área da saúde. Participei do início do SUS e jamais esperava que hospitais privados pedissem apoio ao SUS, não só quanto a vagas como medicamentos”, completou.
Pelo lockdown definido em reunião do conselho na última sexta-feira com os prefeitos das nove cidades da Baixada, só será permitida a circulação de pessoas e veículos para a compra de remédios, atendimento ou socorro médico de pessoas ou animais, embarque e desembarque em terminal rodoviário, atendimento de urgências e necessidades inadiáveis, bem como a prestação de serviços permitida em decreto municipal. Até transporte público e supermercados terão horários reduzidos. Saiba mais aqui.
“Quando você entra num estado de calamidade como o de agora, é claro que os direitos individuais continuam prevalecendo, porém o interesse público e o direito coletivo valem muito mais”, afirmou. “O mais lógico e o mais efetivo neste momento é o isolamento absoluto”, completou. Veja a íntegra da entrevista no vídeo acima.