O Presidente do Sincopetro, José Paiva Gouveia, foi entrevistado na Rádio Bandeirantes na manhã deste sábado, 12. Ele falou com Agostinho Teixeira e Eduardo Castro, do Jornal Gente, sobre as possíveis consequências do reajuste no preço dos combustíveis, caso a isenção do PIS/Pasep e da Cofins em 2022 sobre os combustíveis se confirme: haverá diminuição, na bomba, de 61 centavos para a gasolina e 33 centavos para o diesel.
“A cadeia de impostos custa 48% para o consumidor. Esses impostos são Pis/Cofins e ICMS estadual. Isso vai dar uma diferença”, disse. “Pelos nossos cálculos, para este último aumento e preço que está em vigência agora, na hora que entrar em vigor, vai dar uma queda na bomba em 33 centavos [para o diesel]. No caso da gasolina, teríamos uma baixa, mais ou menos, de 61 centavos”, completou.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta sexta (11), na íntegra, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 11/20 que prevê a incidência por uma única vez do ICMS sobre a gasolina, etanol anidro combustível, diesel, biodiesel, gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado do gás natural, e para a querosene de aviação.
Segundo José Paiva, depois do último aumento da Petrobrás, o Diesel subiu o preço, na bomba, quase 1 real e a gasolina, 45 centavos.
Postos aumentam preço antes da alta da Petrobrás
Sobre denúncias de que postos de gasolina se aproveitaram da alta da Petrobrás para praticar o aumento, inclusive, um dia antes do proposto pela refinaria, José Paiva disse que a alta na bomba foi recuperação de capital de giro. “O que o dono do posto tem não é estoque, é capital de giro. O que eu vendi um dia antes da alta, vou receber 85% dias vou receber em 30 dias, porque o cartão de crédito demora para me pagar”, disse.