As buscas por Lázaro Barbosa avançam para o 14º dia, e a polícia tem enfrentado dificuldades para encontrá-lo. Já são duas semanas de caçada ao homem que matou uma família inteira e tem uma extensa ficha criminal
Ele é um homem que vive há mais de dez anos nessa região. Acostumado a se locomover pelo mato, ele prioriza os riachos para que os cães farejadores não possam localizá-lo.
Lázaro se esconde em grutas e se cobre com folhas de bananeiras para não ser visualizado pelos policiais equipados com óculos que captam calor. O criminoso sempre espera o fim do dia para buscar alimento e abrigo, o que dificulta mais ainda o trabalho da polícia.
A Defensoria Pública do Distrito Federal, que assumiu a defesa de Lázaro, pediu que o assassino vá para uma cela separada quando for capturado. A Defensoria diz que o pedido feito à vara de execuções penais é comum em casos desta natureza. E ressaltou a necessidade de proteção física e mental ao assassino.
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Antes, a polícia precisa descobrir onde está o assassino. Os policiais que contam com a ajuda de cães farejadores, drones, helicópteros e moradores. Diante da demora da polícia para encontrar o criminoso, muitos moradores estão com medo e já começaram a abandonar as casas.
Lázaro é procurado desde o último dia 9 de junho. Ele matou quatro pessoas da mesma família no Distrito Federal, roubou uma chácara e fez reféns. Durante a fuga pelo interior de Goiás, já invadiu fazendas, colocou fogo em uma casa e trocou tiros com a polícia.
No dia seguinte, roubou um carro, mas abandonou o veículo e fugiu para a mata ao avistar uma barreira policial. Desde então, foi gravado por câmeras de chácaras e trocou tiros com um caseiro.
As autoridades acreditam que o bandido esteja cometendo crimes na região há pelo menos três meses.
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