A ponte Rio-Niterói tem as pistas totalmente liberadas na manhã desta terça-feira (15) após um navio à deriva bater na estrutura da via. O fluxo de veículos na ligação entre a capital e a região metropolitana fluminense já está restaurado. 

Após a perícia e inspeções da Ecoponte para reparar o guarda-corpo da vida ser concluído, a concessionária que administra a ponte Rio-Niterói, disse que o acidente não causou danos estruturais. Confira o posicionamento da empresa, divulgado nas redes sociais: 

“A Ecoponte informa que avaliação feita na estrutura da Ponte Rio-Niterói mostrou que a colisão do navio não causou comprometimento na estrutura da via. O reparo no guarda-corpo foi concluído e o tráfego, em ambos sentidos, está totalmente liberado. Fluxo normal", informou. 

No momento, tanto o sentido Rio de Janeiro quanto Niterói tem fluxo normal de veículos e para quem precisar acessar a via, as condições de trânsito estão boas. 

Relembre o caso 

Os dois sentidos da Ponte Rio-Niterói foram fechados nesta segunda-feira (14) após um navio que estava ancorado na Baía de Guanabara se soltar e ficar à deriva. Segundo a concessionária da ponte, a embarcação colidiu na estrutura às 18h30, o que gerou o bloqueio do local. 

Equipes da Marinha e Capitania dos Portos foram acionados e rebocadores trabalham para retirar a embarcação da direção da ponte e evitar possíveis acidentes. As equipes responsáveis fizeram a avaliação da integridade da estrutura da ponte após a batida. 

A embarcação chamada “São Luís” foi direcionada para o Píer Mauá, na região da Baía de Guanabara, para que as autoridades possam fazer a perícia no navio e dar início as investigações do acidente. 

Em nota, o Comando do 1º Distrito Naval, da Marinha do Brasil, disse que a colisão da embarcação com a ponte Rio-Niterói, o órgão tem, conforme previsão legal, atribuição sobre os assuntos referentes à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana no mar e à prevenção da poluição hídrica. Vão investigar o caso. 

Em 2019, a equipe da Band Rio foi até a Baía de Guanabara e alertou sobre possíveis riscos do abandono de embarcações no local. Na época, nossa reportagem se deparou com barcos de pequeno e grande porte. Como o cargueiro que colidiu com a ponte que estava abandonado na região desde 2016.