Policial militar de folga atira em cinco pessoas em Petrópolis (RJ); uma grávida foi atingida na barriga

O grupo participava de um chá de bebê neste último domingo (26)

Ryan Lobo, da BandNews FM

Policial militar de folga atira em cinco pessoas em Petrópolis (RJ); uma grávida foi atingida na barriga
Reprodução

A grávida de 8 meses que foi atingida por um tiro na região do abdômen disparado por um policial militar de folga em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, ainda está com a bala alojada a dois centímetros do coração. 

Vitória Lopes Pena, de 19 anos, estava na rua com amigos e familiares após a comemoração do chá de bebê da pequena Eloah, quando foi atingida. Outras quatro pessoas também foram baleadas, mas passam bem.

Segundo Vitória, o responsável pelos disparos é um policial militar lotado no batalhão de Petrópolis, conhecido no bairro Meio da Serra, onde os crimes aconteceram, como Caxias. Ela diz que o agente, que estava de folga na ocasião, já tem histórico de violência, e que as ameaças contra vizinhos acontecem principalmente quando ele está alcoolizado.

Vitória afirma que os amigos e familiares estavam na rua após faltar luz na casa do tio dela, onde o chá de bebê acontecia. Segundo ela, o primeiro disparo feito pelo policial atingiu a caixa de som. Depois, ele deu pelo menos outros 10 tiros, que acertaram a grávida e outras quatro pessoas. 

Vitória foi socorrida por amigos, e, em seguida, levada de ambulância para um hospital da região. Ela passou por cirurgia, mas não pode retirar a bala que ficou alojada. A jovem disse que a ação criminosa acabou com a alegria das pessoas que festejavam a chegada de Eloah.

Em nota, a Polícia Militar afirma que o policial responsável pelos crimes se apresentou ao batalhão de Petrópolis, onde trabalha, mas não foi preso. A corporação diz também que um Inquérito Policial Militar foi aberto para investigar o caso. 

Segundo a Polícia Civil, uma perícia criminal foi realizada no local. Testemunhas e vítimas estão sendo ouvidas e imagens de câmeras da região foram solicitadas para ajudar nas investigações. 

Quando questionadas sobre o motivo do policial militar não ter sido preso, as polícias Civil e Militar não se manifestaram.

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