Os policiais civis que investigam a execução de Vinicius Gritzbach apuram a conduta dos seguranças do empresário – todos são policiais militares da ativa. O carro que levava os quatro PMs teria quebrado no caminho do aeroporto e, por isso, apenas um deles o acompanhava no momento do assassinato.
Os agentes não tiveram os nomes divulgados, mas foram afastados do trabalho durante as investigações; eles já se apresentaram e foram levados à Corregedoria da PM. Os policiais militares tiveram os telefones celulares apreendidos pela 3ª Deatur (Delegacia de Atendimento ao Turista). Eles prestaram depoimento e foram liberados.
O empresário Vinicius Gritzbach foi atacado quando desembarcava de uma viagem para Goiás. De acordo com a delegada Ivalda Aleixo, o empresário era jurado de morte do PCC. O ataque a tiros foi realizado com fuzis e metralhadoras.
Vinicius Gritzbach, que negociava uma delação premiada com o Ministério Público, entregou esquemas do PCC e também denunciou extorsão envolvendo policiais civis de São Paulo.
O governador de São Paulo disse que tudo indica que o ataque a tiros na porta do maior aeroporto do Brasil esteja associado ao crime organizado. O MPSP disse que não vai se manifestar sobre o caso para não prejudicar as investigações.