Policiais civis de MG são investigados por vazar fotos de Marília Mendonça

Investigação aponta que agentes teriam colaborado para divulgação das imagens da autópsia da cantora, morta em 2021

Da redação

Policiais civis de MG são investigados por vazar fotos de Marília Mendonça
Policiais civis de MG são investigados por vazar fotos de Marília Mendonça
Reprodução/Instagram

A Polícia Civil de Minas Gerais investiga dois agentes da corporação por vazar fotos da autópsia da cantora Marília Mendonça, que morreu após um acidente aéreo em novembro de 2021. 

Segundo nota da corporação, há uma investigação da Corregedoria-Geral da Polícia Civil que busca identificar o responsável pelo vazamento. Na nota, a PCMG informa que os responsáveis serão responsabilizados “administrativa e criminalmente”. 

Na nota, “a PCMG salienta que não coaduna com a prática de condutas ilícitas e buscará dar a resposta adequada à sociedade, no menor prazo possível". 

Relembre o caso

Em abril deste ano, a autópsia do corpo de Marília Mendonça vazou nas redes sociais. Segundo a assessoria da cantora, a equipe e a família ficaram chocados com o vazamento. “Só de imaginar a possibilidade de algo desta natureza existir, e de pessoas capazes de divulgar este tipo de conteúdo…”, informou a assessora da família. 

No comunicado, a equipe pediu para que não compartilhem o material do laudo pericial. “Temos certeza que todos fãs ou não fãs de Marília Mendonça querem nutrir a imagem do sorriso largo da cantora, de sua voz marcante e de sua figura única em carisma e autenticidade”, informa a nota. 

Por fim, a equipe afirma que conta com os fãs para “denunciar e não compartilhar o conteúdo”.

Caso é tipificado como crime de vilipêndio

O vilipêndio significa o crime contra o respeito aos mortos, quando se trata com desdém ou desrespeito. Divulgar fotos ou vídeos de pessoas mortas, como o caso de Marília Mendonça, é crime segundo o Código Penal. Saiba quais são as punições legais possíveis para o responsável pelo vazamento.

O crime, chamado de vilipêndio, está no artigo 212 do CP e pune com pena de um a três anos de prisão, além de multa.

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