Policiais civis à paisana prenderam um homem e duas mulheres, entre 28 e 42 anos, suspeitos de furto durante a Parada LGBTQIA+, que aconteceu na Avenida Paulista, em São Paulo, no domingo (2). Com o trio, foram encontrados dez celulares.
Os agentes estavam disfarçados em meio ao público quando, pela Praça Roosevelt, avistaram três pessoas em atitude suspeita. A equipe se aproximou e percebeu que uma delas entregou celulares para um terceiro suspeito, que escondeu os aparelhos em uma bolsa.
A abordagem foi realizada e, na bolsa, os policiais encontraram oito celulares. Durante a revista pessoal, foram localizados mais dois aparelhos com os suspeitos. Nenhum deles soube explicar a origem dos celulares. O trio foi conduzido à delegacia.
Durante a pesquisa em um dos telefones, os agentes encontraram um número de emergência. Ao ligar, a amiga da vítima informou que ela havia sido furtada durante a Parada LGBTQIA+. A mulher foi até o Distrito Policial e teve o seu celular devolvido.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, outros dois aparelhos tinham registros de furto, sendo um há um mês e outro em dezembro do ano passado. Os demais celulares permaneceram apreendidos.
Ainda na delegacia, foi constatado que uma das suspeitas havia entregado um documento falso aos policiais. Ao ser consultado, os agentes descobriram que ela era procurada pela Justiça de Goiás.
Todos os três permaneceram presos. O caso foi registrado como furto, receptação e captura de procurado, na Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais, Contra a Diversidade Sexual e de Gênero e outros Delitos de Intolerância (Decradi), do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Outros cinco presos no evento
Ainda durante a Parada LGBTQIA+, a Polícia Civil prendeu cinco pessoas com cinco celulares furtados. O grupo também foi abordado após os agentes notarem atitude suspeita em meio à multidão.
Durante as buscas, a equipe encontrou os aparelhos e os suspeitos não souberam informar a procedência deles. Eles foram levados à Decradi e vão responder criminalmente por furto.