Empresários ligados ao mercado de transação de moedas virtuais, que movimentaram milhões de reais, serão alvos de investigação da força-tarefa da Polícia Civil que apura crimes ligados ao meio digital.
Milhares de pessoas seriam vítimas do golpe da pirâmide virtual. Duas empresas que atuam na Região dos Lagos com criptomoedas são acusadas de aplicar golpes em investidores. Os donos das empresas serão intimados a depor.
A força-tarefa foi criada depois da morte do investidor e influenciador digital Wesley Pessano Santarém, de 19 anos, executado a tiros em São Pedro da Aldeia, na última quarta-feira, dentro de um Porsche.
Uma das linhas de investigação é a disputa por clientes no mercado de cripitomoedas. A Polícia não descarta que Wesley possa ter aplicado golpes da região.
O Departamento Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro passou a integrar o grupo de investigação. Os policiais querem saber quem são os membros da organização criminosa que se beneficiam com os golpes.
Além disso, a Polícia Civil quer impedir que milicianos, traficantes e outros criminosos passem a atuar nesse ramo para lavagem de dinheiro.