Um homem suspeito de participar de uma tentativa de assalto contra uma transportadora de valores de Guarapuava, na região central do Paraná.
De acordo com a polícia, o homem foi ferido no rosto no dia do assalto e teria passado por uma cirurgia. Ele foi preso no domingo (8), em Hortolândia, no Interior de São Paulo.
O suspeito foi encaminhado para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), de São Paulo, onde prestou depoimento, e deve passar por uma audiência de custódia nesta segunda-feira (9).
O ataque aconteceu na noite do dia 17 de abril. O cabo Ricieri Chagas, atingido com um tiro na cabeça durante o ataque, morreu no dia 23 de abril. Um morador e outro PM ficaram feridos na ação dos bandidos. Trinta e quatro suspeitos ainda são procurados.
Como foi o ataque em Guarapuava
Uma quadrilha de cerca de 30 criminosos fortemente armados atacou a transportadora de valores Proforte e causou pânico na cidade de Guarapuava, interior do Paraná. A ação, realizada no estilo “novo cangaço”, começou por volta das 22h do domingo (17) e durou cerca de quatro horas.
Vídeo: Polícia amplia buscas em cidades próximas
Os assaltantes fizeram bloqueios em vias e atiraram contra o Batalhão da Polícia Militar da cidade. Além disso, cortaram parte do fornecimento de energia do município e espalharam carros e caminhões em diversos pontos para impedir a chegada de equipes da PM e da Polícia Rodoviária Federal. Alguns veículos foram incendiados e moradores foram usados como reféns e até “escudos humanos".
O grupo conseguiu fugir em pelo menos sete carros pela BR 27. Nenhum valor foi levado da transportadora. Guarapuava fica a 256 quilômetros de Curitiba e tem aproximadamente 183 mil habitantes.
Polícia encontra arsenal da quadrilha
A Polícia Civil encontrou um depósito com armas, coletes à prova de balas e munições em uma chácara em Araçariguama, no interior de São Paulo, no dia 19 de abril, dois dias depois da ação. Segundo os investigadores, o arsenal pertence à quadrilha que atacou Guarapuava.
Entre o armamento encontrado havia armas de grosso calibre, incluindo uma metralhadora .50. A apreensão foi feita por agentes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo.