A polícia militar de Minas Gerais falou nesta quarta-feira (10) sobre uma possível tentativa de furto aos objetos que estavam no avião que caiu e matou a cantora Marilia Mendonça e outras quatro pessoas.
Os agentes advertiram pessoas com lanternas na região do acidente, em Piedade de Caratinga, na madrugada do último sábado (6), a manterem distância do local. A ordem não foi acatada, e os policial tiveram que efetuar dois disparos com balas de borracha.
Segundo a PM, ninguém ficou ferido. As pessoas não foram identificadas. Por isso, não é possível afirmar se eles foram ao local para saquear pertences das vítimas ou se eram curiosos.
A cantora sertaneja Marília Mendonça morreu na última sexta-feira (5) aos 26 anos. A artista foi resgatada sem vida após um acidente de avião em Piedade de Caratinga, no interior de Minas Gerais. A aeronave, que levava a artista e mais quatro passageiros, caiu por volta das 15h20 em um curso d'água. O avião decolou de Goiânia (GO) com destino a Caratinga (MG), onde Marilia teria uma apresentação na noite da última sexta.
Destroços de avião que levava Marília Mendonça chegam ao Rio
A carreta trazendo a fuselagem de sete toneladas com os destroços do avião que caiu no interior de Minas Gerais e causou a morte da cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas chegou à Base Aérea do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira (9).
Agora, as peças da aeronave serão periciadas por agentes do Centro de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Força Aérea Brasileira. Segundo a FAB, não existe previsão para a atividade ocorrer, já que depende da complexidade da ocorrência.
A investigação do Cenipa pretende desvendar as causas do acidente, enquanto a da Polícia Civil apura uma eventual responsabilidade criminal.
A análise das peças pode ser decisiva, já que foi encontrado um cabo enrolado em uma das hélices. Resta esclarecer se o material pertence à torre de eletricidade da Cemig, contra a qual o avião teria se chocado momentos antes da queda.
