Polícia conclui inquérito e indicia três pessoas pela morte do ator Jeff Machado

Corpo do ator foi encontrado dentro de um baú enterrado no quintal de uma casa na zona oeste do Rio de Janeiro

BandNews FM RJ

Jeff Machado está desaparecido
Reprodução/Instagram

A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o inquérito e indiciou três pessoas pela morte do ator Jeff Machado, que foi encontrado morto em maio, dentro de um baú enterrado no quintal de uma casa em Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense. 

Além de Bruno de Souza Rodrigues e Jeander Vinícius da Silva Braga, que já estão presos, o responsável por um centro espírita foi indiciado pelo crime de maus-tratos aos oito cachorros do artista.

O inquérito foi concluído após o último depoimento, na semana passada. A investigação revelou que a vítima foi dopada, asfixiada e estrangulada com um fio de telefone. O corpo foi colocado em um baú do próprio ator, enterrado e concretado no quintal de uma casa em Campo Grande. Segundo as investigações, o imóvel foi alugado por Bruno, em dezembro de 2022, exclusivamente para ocultar o cadáver de Jeff.

De acordo com a Polícia, ele dizia que era produtor de TV e havia prometido um papel em uma novela para a vítima, que chegou a pagar R$ 25 mil pela oportunidade. Quando percebeu que não conseguiria manter a farsa, decidiu matar o ator.

Bruno vai responder por oito crimes: homicídio triplamente qualificado ((por motivo fútil, asfixia e por impossibilidade de defesa da vítima;)) ocultação de cadáver; estelionato e tentativa de estelionato; furto; invasão de dispositivo informático; maus-tratos a animais e falsa identidade. Após o crime, ele chegou a se passar pela vítima nas redes sociais, fez compras com o cartão do ator e ainda tentou vender o carro dele. 

Jeander Vinicius da Silva Braga foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e maus-tratos a animais. Segundo a polícia, foi ele quem abriu o buraco e transportou o corpo até a casa onde Jeff foi enterrado. Procuradas, as defesas dos acusados ainda não se posicionaram.

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