Polícia Federal prende taxista por imigração ilegal no Acre

Taxista levava vietnamita sem visto; Acre é parte de rota de imigração ilegal

Da Redação

PF prendeu taxista em flagrante por promoção de imigração ilegal
Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal prendeu um taxista por promover imigração ilegal na fronteira do Brasil com o Peru. A prisão, em flagrante, ocorreu na tarde do último sábado (9), em Assis Brasil, município do sul do Acre, na divisa com o Peru.

Uma equipe de militares do exército abordou um veículo caracterizado como um táxi. Durante a ação, o motorista tentou escapar da fiscalização, mas foi contido.

No veículo, havia sete passageiros, sendo dois cidadãos vietnamitas. Um deles não tinha registro para entrada no Brasil. O motorista foi preso em flagrante por promover imigração ilegal e os passageiros foram conduzidos para a Polícia Federal em Epitaciolândia, também no Acre, onde enfrentarão as medidas administrativas e criminais cabíveis.

Acre na rota da imigração

Assis Brasil tem sido uma rota internacional de imigração ilegal há anos. A cidade é uma das principais portas de entrada para o país e, em 2013 e 2021, sofreu com crises migratórias, devido ao excesso de pessoas que cruzavam a fronteira para morar no Brasil.

Antes, a maior parte dos imigrantes ilegais eram do Haiti e de Senegal. Agora, os venezuelanos estão em maioria. Só em 2022, foram 3.375 venezuelanos que ingressaram no país, de acordo com a PF.

O endurecimento das regras para migração em outros países da região, como Peru e Chile, e a tensão entre Venezuela e Guiana pelo território de Essequibo, deixam o Acre em alerta para uma nova crise de imigrantes.

Assis Brasil também é usada, em menor escala, como parte da rota para que imigrantes cheguem aos Estados Unidos. Em setembro, outros três motoristas de táxi já haviam sido presos por levar mais de 20 imigrantes do Vietnã para Assis Brasil.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.