A Polícia Federal convocará mais uma vez Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, para prestar depoimento após agentes da PF terem recuperado arquivos deletados do computador Cid, que foi apreendido durante busca e apreensão.
Vale lembrar que Mauro Cid tem um acordo de delação premiada e caso seja comprovado que ele omitiu ou escondeu algo dos investigadores, o acordo pode ser desfeito e Cid voltar para a prisão. Hoje, o ex-ajudante de ordens está em liberdade usando uma tornozeleira eletrônica.
O ex-ajudante de ordens assinou acordo de colaboração premiada após ter sido preso no âmbito do inquérito que apura fraudes em certificados de vacinação contra covid-19.
Além do caso referente às vacinas, Cid cooperou também com o inquérito sobre uma tentativa de golpe de Estado que teria sido elaborada no alto escalão do governo Bolsonaro.
Já no caso das joias sauditas, a Polícia Federal (PF) indiciou Cid e Jair Bolsonaro. A investigação apurou o funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras durante o governo Bolsonaro.
Ao todo, a PF também indiciou mais 11 investigados, entre eles Mauro Cid, o pai dele, general de Exército Mauro Lourenna Cid, Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara, ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro, e o advogado do ex-presidente, Frederick Wasseff.