Polícia Civil faz perícia no apartamento de Joice Hasselmann

Polícia Legislativa já havia examinado câmeras e entregou as informações ao MPF

Da Redação, com Jornal da Band e Bandnews TV

A Polícia Civil do Distrito Federal realizou nesta terça-feira (27) uma perícia no apartamento funcional da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) em Brasília. Ela havia sido ouvida pelos policiais em depoimento na última segunda, onde ela falou sobre as agressões que sofreu e entregou um “objeto suspeito” encontrado em sua casa.

Em seu perfil no Twitter, Joice Hasselmann afirmou que os agentes recolheram materiais para análise e que foi constatado que não existem câmeras de segurança nas escadas e entradas dos apartamentos.

Já a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados, que também investiga o caso, também esteve no local diz ter finalizado a perícia nas 16 câmeras do local, ouvido funcionários e entregue as informações ao Ministério Público Federal. Cabe ao Procurador da República oferecer ou não a denúncia à Justiça Federal. 

As imagens mostraram que a parlamentar permaneceu no apartamento de 15 a 20 de julho, quando saiu para ir ao hospital. A investigação da Polícia Legislativa não deu mais detalhes, mas disse que equipamentos de segurança não captaram nenhuma anormalidade no período. 

A Câmara dos Deputados disse que os apartamentos funcionais dos deputados possuem câmeras, segurança armada e portaria 24 horas por dia, sete dias por semana. Além disso, ocorrem rondas ostensivas, com viatura caracterizada.

A parlamentar afirma ter sido agredida enquanto dormia no imóvel e pediu para que o caso fosse investigado pelo setor responsável da Câmara.

Joice afirma que dormiu assistindo séries e acordou com vários hematomas e em uma poça de sangue no banheiro do apartamento, na manhã de 18 de julho. Após atendimento médico, foi constatado que ela sofreu cinco fraturas no rosto (sendo duas na região do nariz, duas no seio da face e uma no maxilar), uma na coluna e traumas no ombro, no joelho e na costela.

A deputada afirmou que pediu socorro ao marido, que dormia em outro quarto do imóvel e não ouviu nada. A parlamentar afirma não se lembrar do que aconteceu, mas apresentou o nome de duas pessoas suspeitas ao delegado responsável pela investigação aberta.

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