Polícia crê que Miss Transex presa no Rio seja chefe de organização criminosa

Mikaelly da Costa Martinez é do Mato Grosso do Sul e atraia as vítimas pelas redes sociais, segundo os investigadores

Marcus Sadok, da BandNews FM

A Polícia Civil do Rio acredita que a Miss Transex Brasil 2019, presa na Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, seja chefe de uma organização criminosa que rouba clientes em programa sexuais, inclusive com o golpe do Pix. Mikaelly da Costa Martinez, de 25 anos é do Mato Grosso do Sul e atraia as vítimas pelas redes sociais, segundo os investigadores.

De acordo com o delegado Leandro Gontijo, Mikaelly não agia sozinha e conseguia dopar os homens com uma substância usada no golpe do “Boa noite, Cinderela”.

De acordo com a Polícia, após a redução da capacidade de resistência, o grupo roubava os pertences das vítimas e fazia transferências via Pix.

Mikaelly vivia atualmente em Santa Catarina, mas já esteve no Rio de Janeiro em 2021. No domingo, estava na praia de Ipanema, quando foi presa. Em fevereiro, ela recebeu um PIX no valor de R$ 3 mil de uma vítima após sair de uma boate na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense.

Em julho, outra vítima registrou ocorrência depois de ter pertences roubados e ter sido dopado por Mikaelly.

A Miss Transex Brasil 2019 também responde por homicídio, além de ser suspeita da prática de vários outros crimes nas cidades de São Paulo, Florianópolis e Balneário Camboriú.

A reportagem da BandNews FM tenta contato com a defesa da acusada.

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