Os policiais militares envolvidos na morte do catador Dierson Gomes da Silva, 51 anos, foram afastados das ruas, conforme apurou a Band junto à corporação. Em depoimento, eles disseram que confundiram um pedaço de madeira usado pela vítima com um fuzil.
O caso aconteceu na Cidade de Deus, comunidade localizada na zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. A informação que se tem é que o homem estava no quintal de casa quando foi atingido e morto no local.
O corpo do catador está no Instituto Médico Legal (IML). A família e amigos seguem em busca de justiça e aprofundamento das investigações.
De acordo com policiais do Batalhão de Jacarepaguá, uma equipe se deslocava na localidade conhecida como “Pantanal”, quando se deparou com um homem que portava um objeto pendurado em uma bandoleira. Segundo os agentes, o pedaço de madeira parecia um fuzil.
Os policiais, então, efetuaram disparos. De acordo com moradores, Dierson tinha o hábito de andar com o pedaço de madeira junto ao corpo.
A irmã da vítima, Denise da Silva Ribeiro, acusa a polícia de não ter preparo para atuar na comunidade. Ela afirma que o catador tinha problemas mentais. Além da apuração militar, a Delegacia de Homicídios investiga o caso.