Acabou nesta quarta-feira (10) a votação do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o "orçamento secreto". Desde ontem os ministros já tinham formado maioria para suspender a execução de emendas do relator. Agora mais três se posicionaram sobre o assunto.
O placar final ficou em 8 a 2 a favor da liminar da ministra Rosa Weber, que suspendeu o repasse de recursos, criticado por falta de transparência.
Weber foi acompanhada pelos colegas Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Dias Toffoli. Esses dois últimos só votaram nesta quarta.
O primeiro a abrir divergência foi Gilmar Mendes, na terça-feira. Já Nunes Marques também votou contra nesta quarta.
As emendas do relator são usadas para o envio de dinheiro para as bases parlamentares e, segundo a oposição, estavam sendo usadas para a compra de apoio político no Congresso.
As emendas também teriam sido usadas pelo governo para conquistar votos a favor da proposta que abre espaço no orçamento para o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400. O texto-base foi aprovado nesta terça-feira, em 2º turno.