Os advogados do Partido Liberal (PL) entraram com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra os organizadores do festival de música Lollapalooza, que ocorre neste fim de semana em São Paulo.
Eles alegam que a aparição da cantora Pabllo Vittar com uma toalha com a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), possível adversário do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano, caracteriza propaganda eleitoral irregular.
Na representação enviada ao TSE, o partido também cita a cantora britânica Marina, que também na sexta xingou tanto Bolsonaro quanto o presidente russo Vladimir Putin durante sua apresentação.
“Eis porque a manifestação política em mais de um show, uma em absoluto desabono ao pré-candidato Jair Bolsonaro e outra em escancarada propaganda antecipada em favor de Luiz Inácio 'Lula', configuram propaganda eleitoral irregular -- negativa e antecipada -- além de promoverem verdadeiro showmício, sendo indiferente se o evento foi custeado pelo candidato ou se o mesmo esteve presente no ato.", diz a ação do PL no tribunal.
A legenda pede para que o TSE acione "de imediato" a organização do Lollapalooza, para que impeça a realização de qualquer tipo de propaganda eleitoral irregular antecipada ou negativa em favor ou desfavor de qualquer candidato, sob pena de multa por descumprimento, apuração do crime, "e sem prejuízo de que a Justiça Eleitoral, em poder de polícia, impeça a continuação do evento".
A Band busca contato com as assessorias de Pabllo Vittar e Marina para comentar o caso.