O PIB brasileiro cresce 1,2% no 1º trimestre de 2021 em relação ao trimestre anterior. O dado foi divulgado nesta terça-feira (1) pelo IBGE.
O número confirma as expectativas dos especialistas, que apostavam em uma expansão da economia.
Na comparação com o 1º trimestre de 2020, o crescimento nos três primeiros meses do ano foi de 1%.
Entretanto, no acumulado de 12 meses, o Produto Interno Bruto ainda registra queda 3,8%. No período, a agropecuária cresceu 2,3%, a indústria caiu 2,7% e o ramo de serviços caiu 4,5%.
O PIB do 1º trimestre de 2021 desacelera em relação ao trimestre encerrado em dezembro, quando a economia registrou crescimento de 3,2%.
Na avaliação do ex-diretor de assuntos internacionais do Banco Central, Diretor da Consultoria Econômica Schwartzman e Associados, Alexandre Schwartzman, o resultado divulgado pelo IBGE superou as expectativas dos economistas, que esperavam um crescimento um pouco menor em função do fim do auxílio emergencial.
Mas, segundo ele, o país não voltou a atingir o patamar que se tinha na pré-pandemia.
Para o futuro, o economista acredita que é possível olhar com otimismo para o crescimento da economia, principalmente se o país vacinar mais e conseguir evitar a crise do setor elétrico.
Schwartzman avalia, no entanto, que se o país depender do andamento de reformas para atingir um bom patamar, o otimismo dá lugar ao pessimismo, uma vez que ele não enxerga grande possibilidade de o Congresso alterar a cobrança de impostos no país com a reforma tributária.
Ele também cita a reforma administrativa, que "não tem apoio nem do presidente da República".