
Resumo
- Procuradoria-geral da República manifestou-se a favor do recebimento da denúncia contra Jair Bolsonaro e outros acusados de planejar um golpe de Estado;
- Denúncia envolve oito dos 37 investigados, incluindo Walter Braga Netto e Alexandre Ramagem, focando em atos preparatórios para um golpe após as eleições de 2022;
- Defesas dos acusados negam envolvimento nos planos e questionam competência do Supremo Tribunal Federal para julgar o caso.
Este resumo foi gerado por inteligência artificial e cuidadosamente revisado por jornalistas antes de ser publicado.
A Procuradoria-geral da República (PGR) se manifestou a favor do recebimento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Walter Braga Netto e outros acusados de tramar um golpe de Estado.
Na manifestação da PGR, o órgão entende que os argumentos das defesas não são suficientes para derrubar a denúncia, além da investigação, reunir elementos suficientes para tornar réus os denunciados. A decisão se refere a oito dos 37 denunciados no inquérito do golpe, que inclui:
- Jair Bolsonaro;
- Alexandre Ramagem;
- Anderson Torres;
- Augusto Heleno;
- Mauro Cid;
- Paulo Sérgio Nogueira;
- Walter Braga Netto.
Segundo a manifestação da PGR, a denúncia descreve os fatos delituosos e as circunstâncias, “explanando de forma compreensível e individualizada a conduta criminosa em tese adotada por cada um dos denunciados”.
As defesas negaram a participação no planejamento e atos preparatórios de um golpe do Estado, alegando que o Supremo Tribunal Federal não é o foro competente para julgar o caso, que o relator do caso tomou medidas por iniciativa própria e que não tiveram acesso às provas.
Além dos atos criminosos de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas em Brasília, o inquérito em que Bolsonaro e outras 36 pessoas foram denunciadas apura o recém-descoberto planejamento de atentados contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após as eleições de 2022.