Pfizer diz que não vai negociar com governo de São Paulo e prioriza ministério

Farmacêutica reforçou ter três contratos de fornecimento com a pasta da Saúde

Da Redação, com Jornal da Noite

Pfizer diz que não vai negociar com governo de São Paulo e prioriza governo Reprodução
Pfizer diz que não vai negociar com governo de São Paulo e prioriza governo
Reprodução

A Pfizer informou nessa sexta-feira, 17, que prioriza a negociação de doses de vacina contra a Covid-19 com o governo federal. A nota da farmacêutica foi divulgada após o governo de São Paulo ter enviado um ofício com intenção de adquirir imunizantes pediátricos, destinados a crianças de 5 a 11 anos. 

A Pfizer disse estar comprometida a trabalhar em “colaboração com os governos em todo o mundo para que a ComiRNaty [nome da vacina] seja uma opção na luta contra a pandemia, como parte dos programas nacionais de imunização”.

A farmacêutica disse ainda ter fechado três contratos de fornecimento do imunizante com o governo brasileiro e que o último deles, que prevê a entrega de 100 milhões de doses para 2022, engloba o fornecimento de “novas versões da vacina, inclusive para diferentes faixas etárias”.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou o produto para ser aplicado em brasileiros com idades entre 5 e 11 anos, mas o Ministério da Saúde ainda não divulgou data para o início da vacinação. “A companhia continuará as tratativas com o governo federal para definir as próximas etapas do fornecimento do contrato 2022?, apontou a Pfizer.

O ofício enviado pelo governo paulista foi uma tentativa de acelerar a liberação de doses para o estado de São Paulo. O governador João Doria (PSDB) solicitou o envio de outro documento, destinado ao Ministério da Saúde, solicitando a liberação e disponibilização imediata de doses para a imunização das crianças. 

Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, disse que não há previsão da data para início da vacinação em crianças dessa faixa etária. “Nós queremos discutir esse assunto de uma maneira aprofundada, porque esse não é um assunto consensual. Há os que defendem, aqueles que defendem de maneira entusiástica, há os que são contra”, disse o ministro nesta quinta-feira, 16.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais