PF: Sangue em barco de Amarildo não era de Dom; lancha ainda não foi encontrada

Em relação ao indigenista brasileiro Bruno Pereira, o resultado do exame de sangue foi inconclusivo

Da Redação

Bruno e Dom Phillips, mortos na Amazônia
Foto: Montagem/Reprodução

A Polícia Federal divulgou na noite desta quinta-feira (16) que o exame com amostras de sangue coletadas no barco do pescador Amarildo da Costa Oliveira, o "Pelado", descartaram que o material seja do jornalista britânico Dom Phillips. 

Em relação ao indigenista brasileiro Bruno Pereira, o resultado do exame foi inconclusivo, segundo a polícia, e seriam necessários exames complementares.  

O comunicado da equipe de buscas da PF acrescentou que a lancha usada por Dom e Bruno, que foram assassinados e tiveram os corpos escondidos, ainda não foi encontrada.  

Além disso, o material orgânico recolhido no rio durante as buscas ao jornalista e ao indigenista desaparecidos no dia 5, não detectou DNA humano, mas o resultado pode ter sido influenciado pela degradação das amostras.

A PF acrescentou que começam amanhã as análises dos remanescentes de corpos humanos que foram descobertos ontem (15), a partir de indicações de "Pelado", em sua confissão. A expectativa é de que o resultado esteja pronto na próxima semana.  

Nota da Polícia Federal

O Comitê de crise, coordenado pela Polícia Federal/AM, informa que ainda não foi encontrada a embarcação que estava sendo utilizada por Bruno Pereira e Dom Phillips, apesar de exaustivas buscas realizadas nesta data no perímetro apontado por A.C.O. (iniciais).

Informa, também, que das amostras coletadas no barco do suspeito foi obtido um perfil genético completo, de indivíduo do sexo masculino. Confrontando-o com os perfis genéticos de referência dos desaparecidos, o Instituto Nacional de Criminalística excluiu a possibilidade desse vestígio ser proveniente de Dom Phillips. A possibilidade de ser originada de Bruno restou inconclusiva, sendo necessária a realização de exames complementares.

Quanto às vísceras encontradas no rio, apesar da compatibilidade com origem humana na análise macroscópica, não foi detectado DNA humano. Esse resultado pode ser devido à degradação do DNA autossômico ou à origem não humana da amostra, segundo os peritos.

Esclarece, ainda, que o processo de identificação dos remanescentes humanos coletados na data de ontem terá início amanhã, com previsão de conclusão na próxima semana.

Por fim, as equipes de investigação prosseguem realizando diligências visando a completa elucidação do caso.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.