A Polícia Federal identificou o homem suspeito de quebrar o relógio trazido por Dom João VI, presente da Coroa Francesa, que estava exposto no Palácio do Planalto. O nome, porém, ainda não foi revelado. O vandalismo aconteceu durante os ataques extremistas às sedes dos três poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília. A informação foi confirmada pela Polícia Federal.
Segundo as autoridades, o suspeito mora na cidade de Catalão, interior de Goiás. Apesar da identificação, ele ainda não foi detido.
Obra cujo valor histórico é inestimável, o relógio foi feito pelo francês Balthazar Martinot. A peça veio ao Brasil em 1808, pela Família real Portuguesa, quando o Brasil ainda era colônia de Portugal.
Atualmente, existem só dois relógios de Martinot, o que estava no Planalto e outro exposto no Palácio de Versalhes, na França. Os danos serão reparados por técnicos de uma relojoaria da Suíça, a pedido da Curadoria dos Palácios Presidenciais.