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PF deflagra operações contra organização criminosa que lavou R$ 4 bilhões

Os agentes cumprem 39 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária em seis estados, além do cumprimento de 7 mandados de busca e apreensão no Paraguai

Da Redação

PF deflagra operações contra organização criminosa que lavou R$ 4 bilhões Divulgação/Polícia Federal
Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (3) as operações Sucessão e Fluxo Capital com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que atua com a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas entre outros crimes.

Os agentes cumprem 39 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária em seis estados, além do cumprimento de 7 mandados de busca e apreensão no Paraguai.

A Operação Sucessão é um desdobramento da Operação Spectrum, que resultou na prisão de Luiz Carlos da Rocha mais conhecido como “Cabeça Branca”, considerado um dos maiores traficantes de drogas do Brasil.

Nesta quinta-feira (3), foram cumpridas medidas judiciais contra os familiares do traficante, que o auxiliaram na lavagem do dinheiro de origem ilícita.

A Operação Fluxo Capital, por sua vez, tem por objetivo desmantelar organização criminosa responsável pela lavagem do dinheiro por meio de movimentações milionárias, com a utilização de “laranjas”, empresas de fachada e contadores. 

As investigações demonstraram que o grupo não se limitava à lavagem do dinheiro do traficante “Cabeça Branca”, tendo relação também com diversas outras organizações criminosas atuantes em território nacional, envolvidas em outros delitos além do tráfico de drogas.

Durante as investigações apurou-se uma movimentação financeira de R$ 4 bilhões pelas empresas controladas direta ou indiretamente por apenas um dos investigados. Foram apreendidos aproximadamente R$ 12 milhões em espécie no curso das investigações.

O controle da movimentação do dinheiro era feito por doleiros, donos de casas de câmbio, instalados no Paraguai. 

Os nomes das operações fazem alusão, respectivamente, ao fato de os alvos serem familiares do traficante “Cabeça Branca” e à vultosa quantia de dinheiro movimentada pela organização criminosa.

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