A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (27) a 13ª fase da Operação Lesa Pátria com o objetivo de identificar possível financiador dos atos criminosos de 8 de janeiro, em Brasília. Agentes da PF cumprem mandados de busca e apreensão em Itapetininga, no interior de São Paulo.
O alvo da nova fase da operação é o empresário Milton de Oliveira Júnior, que disse em um programa de rádio local que teve seu celular apreendido pela Polícia Federal e vai ser ouvido pelos agentes na tarde desta terça-feira, em Sorocaba.
“Acho muito bom que isso esteja acontecendo para que se jogue uma pedra de uma vez por todas e que se fique claro que eu nunca fui um defensor dos atos de depredação que aconteceram em Brasília no dia 8 de janeiro, muito ao contrário, sempre critiquei aqui na rádio e continuarei criticando”, declarou o empresário.
“O que ocorre é que houve uma interpretação completamente enviesada, talvez até com interesses políticos e que tentaram colocar eu em um lugar que nunca foi o meu: de criminoso. Eu não sei exatamente se houve busca e apreensão em outras pessoas em Itapetininga, mas quero deixar claro que houve busca e apreensão no meu apartamento, absolutamente tranquilo”, reforçou.
O empresário reforçou que fez questão de entregar o celular e a senha aos agentes da PF porque, segundo ele, não deve nada e não tem “absolutamente nada” que o condene “em qualquer lugar que possam vir buscar”.
Na Lesa Pátria, a Polícia Federal investiga os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.